Flexibilidade e autonomia estão em alta no novo mercado de trabalho. “A flexibilidade não é necessariamente o trabalho remoto, mas o quando, o onde e o como executar a tarefa”, afirma Luciana Ferreira, professora da Fundação Dom Cabral (FDC) e especialista na área de comportamento organizacional e liderança. Já a autonomia se refere ao que vai ser feito. “As empresas deveriam tentar oferecer mais flexibilidade e autonomia, mas sabendo que há um limite para ambos os casos”, pondera a economista.
Outro movimento que deve se tornar cada vez mais forte é o de candidatos escolhendo empresas por sua identidade, valores e sintonia com as pautas mais latentes do mercado, como as agendas de Environmental, Social and Governance (ESG), diversidade e inclusão.
Luciana ressalta que é fundamental para as empresas conhecer o perfil sociodemográfico dos seus colaboradores. “Todo mundo é diferente. Quando as empresas são mais inclusivas, os processos de tomada de decisões são de melhor qualidade. E, no longo prazo, elas se tornam melhores”, afirma.
Os colaboradores têm buscado um ambiente de trabalho mais próximo de suas vidas pessoais. “Os profissionais querem ser mais autênticos no ambiente de trabalho”, diz Luciana. “Esse equilíbrio entre vida e empresa vai aparecer nas políticas de bem-estar das corporações, assim como de diversidade e inclusão”, completa.
A autenticidade é característica importante também para as lideranças. “É importante que o líder reconheça o que sabe e o que não sabe, o recurso que tem e o que não tem. E ainda o limite da sua competência para realizar uma estratégia organizacional”, afirma Luciana. Segundo a economista, é importante que as lideranças desenvolvam o autoconhecimento e tenham relações interpessoais ricas e positivas. “E o melhor papel que elas podem fazer é desenvolver novas lideranças”, diz.
O que hoje as pessoas desejam é estar em empresas que as entendam e as vejam em suas necessidades reais. Que levem em consideração as diferentes realidades e a pluralidade de públicos dentro de uma mesma corporação.
Poder de escolha
Nesse cenário, os benefícios flexíveis vêm ganhando mais importância e visibilidade. Eles garantem maior poder de escolha ao colaborador, que tem a chance de decidir quais produtos prefere receber ou como utilizar o crédito que obtém em atividades e serviços preestabelecidos.
As Entidades de Classe precisam ficar atentas a essa nova demanda, pois uma política de benefícios engessada faz com que todo mundo saia perdendo: os colaboradores, por não se sentirem compreendidos e valorizados, e as empresas, por correrem risco de perder seus funcionários para a concorrência.
Com 20 anos de atuação no mercado, a Central dos Benefícios administra três produtos que estão alinhados com essa nova demanda do mercado de trabalho: o Plano Odontológico, o Seguro de Vida Total e o Seguro Bem-estar Integral. Este último oferece kit natalidade, reembolso creche, reembolso material escolar, gratificação por casamento, cesta básica, assistência fitness e nutricional, clube de vantagens, dentre outros.