Turismo deve ter faturamento recorde na alta temporada

A estimativa é que o setor gere R$ 155,87 bilhões em negócios até fevereiro de 2024

Mercado de viagens é impulsionado pela recuperação econômica e maior confiança dos consumidores

O setor do turismo deve faturar na alta temporada (até fevereiro de 2024) cerca de R$ 155,87 bilhões, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade estima a criação de 85.795 postos de trabalho, o maior volume desde 2014.

O faturamento previsto para o setor representa aumento real de 5,6%, em relação ao mesmo período da última temporada. É a maior movimentação financeira desde o início do levantamento, em 2012. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirma que contribuem para essa recuperação o aumento real de salários, a redução dos juros ao consumidor e a estabilização dos preços. “Os números da pesquisa indicam não apenas uma recuperação econômica do turismo, mas também a confiança renovada dos consumidores, impulsionando o mercado de viagens e contribuindo para a geração de empregos em diversas áreas relacionadas ao setor”, afirmou, em nota, Tadros.

O turismo foi um dos setores mais impactados pela crise do Covid-19. Mas depois de encolhimento de 36,7% em 2020, o setor vem avançando gradativamente: 22,2% em 2021 e 39,9% em 2022. No acumulado de 2023 até setembro, o faturamento real do setor avançou 7,9%, segundo o Índice de Atividades Turísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O turismo no Brasil deve criar 85,79 mil postos de trabalho até fevereiro, o maior volume desde 2014.  

O setor cortou 469,8 mil postos formais de trabalho nos sete primeiros meses de 2020 por conta da pandemia de covid-19. Depois disso, o mercado de trabalho no turismo começou a ter uma recuperação gradual. Desde então, foram criadas 612 mil vagas. “Os números refletem o crescimento sólido que o setor vem experimentando. A expectativa de aumento real demonstra a resiliência do turismo diante dos desafios enfrentados nos últimos anos”, afirmou Fabio Bentes, economista da CNC, responsável pela pesquisa.

O segmento de alimentação deve liderar as contratações, com mais de 45 mil novos postos, seguido pelo de transportes em geral, com aproximadamente 20 mil, e hospedagem, com nove mil vagas. O salário médio de admissão deverá ser de R$ 1.930, alta real de 1,8% em relação a igual período do ano anterior.

Viagens aéreas

O número de passageiros transportados por aviões, que é um indicador importante para o segmento de turismo, está em crescimento. No terceiro trimestre de 2023, a quantidade de passageiros em voos nacionais atingiu 24,25 milhões, volume igual ao registrado no mesmo período de 2019, antes da pandemia do Covid-19.

Já nos voos internacionais, o número ainda está 8,3% abaixo em igual período. Durante a alta temporada 2023/2024, os gastos turísticos se concentrarão principalmente em bares e restaurantes (R$ 68 bilhões) e transporte rodoviário (R$ 24,34 bilhões).

Benefícios corporativos

Muitos profissionais do segmento de turismo são favorecidos com os benefícios corporativos da Central dos Benefícios, que atua em 26 estados, além do Distrito Federal. Os produtos oferecidos são: Seguro de Vida Total, Seguro Bem-Estar Integral e Plano Odontológico. São diferenciais que ajudam a fazer os olhos dos colaboradores brilharem.

Entre os parceiros da Central dos Benefícios estão, por exemplo, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), o Sindicato dos Empregados do Comércio Hoteleiro, Restaurantes, Bares, Refeições Coletivas, Turismo e Condomínios (Secohtuh), o Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Ribeirão Preto (Sempreturh) e o Sindicato de Turismo, Hospitalidade, Serviços e Mercado Imobiliário de Ribeirão Preto e Região (Sindtur), dentre outros.

Com informações da Agência Brasil